domingo, 22 de novembro de 2009

Cuide bem do seu amor

A vida sem freio me leva, me arrasta, me cega...
No momento em que eu queria ver
O segundo que antecede o beijo
A palavra que destrói o amor
Quando tudo ainda estava inteiro
No instante em que desmoronou
Palavras duras em voz de veludo
E tudo muda, adeus velho mundo
Há um segundo tudo estava em paz

Cuide bem do seu amor
Seja quem for,
Cuide bem do seu amor
Seja quem for...
E cada segundo, cada momento, cada instante
É quase eterno, passa devagar
Se o seu mundo for o mundo inteiro
Sua vida, seu amor, seu lar
Cuide tudo que for verdadeiro
Deixe tudo que não for passar
Palavras duras em voz de veludo
E tudo muda, adeus velho mundo
Há um segundo tudo estava em paz
Cuide bem do seu amor
Seja quem for,
Cuide bem do seu amor
Seja quem for...
Palavras duras em voz de veludo
E tudo muda, adeus velho mundo
Há um segundo tudo estava em paz
Cuide bem do seu amor
Seja quem for,
Cuide bem do seu amor
Seja quem for...

Os Paralamas do Sucesso

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

É nóis!

E eu que esperava um beijo, um abraço ou pelo menos um "senta aí, meo". Eu não tive nada disso. Eu tive apenas uma dor e um aprendizado.
Uma dor que nunca tive, a maior dor de toda minha vida, uma dor devastadora, que esmagava meu peito quase incontrolavelmente. Um aprendizado, o maior de toda minha vida, uma visão devastodara, que prendia minha mente quase incontrolavemente.
Não se brinca com a vida, não se desfaz do amor, não se perde a esperança. Nunca!
Eu seria hipócrita se disesse que era assim que eu esperava o reencontro. Mas também seria se disesse que não esperava o reencontro. O reencontro foi tudo o que mais desejei nos últimos meses. E graças a Deus, e a mais nada, ele aconteceu.
Sim, eu estou triste como nunca estive. Mas sim, tenho toda esperança e fé que ele vai progredir a cada dia, que eu vou ter os pedaços que mais tenho saudade cada vez mais perto. Só de ouvir sua risada, só de ele fingir que estava bravo e não estava... Como sempre, foi bom. E como sempre, será.
Eu vou estar aqui, e essa é única certeza que tenho dentro de mim. A certeza de que ele é uma das pessoas e lições mais importantes da minha vida.
E agora, eu sei que darei mais valor a vida, mais valor aos momentos felizes, mais valor as pessoas especiais...
Estou sofrendo demais, e aprendendo em dobro com esse menino.

CasCola, o anti-herói da minha história.

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Maoe!

Venho através deste contar-lhes o que muito os interessa! Minha vida! Eu sei que eu bombo.
Bom, o que aconteceu nos últimos tempos?
Melhorei! Uhul! Antes que as pessoas morressem de tristeza/dó/tédio lendo os posts desse FAMOSO blog, eu procurei um psicólogo, galera! Agora só o tempo vai dizer se continuarei essa saga!
Também parei de fumar, e você me pergunta "O quê?"(porque isso acontece com frequência) e eu te digo "Cigarro!", porque a Anna ainda gosta da Mary Jane! Sim, eu estava virando uma viciada no tabaco, quando minha tia resolveu dar um chilique com meu maço de Marlboro Light na mão, e eu pensei "Verdade né? Pra quê?". Os primeiros dias foram muitos faniquentos, mas já me sinto bem. Não sei se as pessoas repararam que eu estava um tanto quanto insuportavelmente estúpida, agora passou :)
Óh, eu não tinha notado, mas minhas matérias, que são anuais, fecham quando? Justamente no final do ano! Que coisa, não!? Provas trabalhos provas trabalhos... Ai que delícia... Se eu pudesse viveria toda minha vida fazendo essas atividades!
E eu também não sei se todo mundo notou, mas esse ano acabou! 2009 já era. Estamos no penúltimo mês do ano que passou e ninguém viu. Eu pelo menos não vi. Também aconteceram muitas coisas produtivas esse ano pra mim, como passar no vestibular e... E... E...
Algumas pessoas destruíram minha saúde mental, mas quem sabe isso não foi um ponto positivo na minha vida? Só o futuro dirá. No caso, 2010, carnaval, Copa do Mundo, é disso que o povo gosta!
Enfim, isso é tudo da minha badalada e louca vida. Sei o interesse enoooorme de todos em saber, por isso me prestei a esse favor a humanidade.
KissesCallme.

domingo, 1 de novembro de 2009

Eclipse

Os dois estavam sentados, bebendo, já estavam bem a vontade, algo comum. Resolveram trocar as muitas risadas que já haviam dado, por uma conversa
séria. Eram poucos aqueles momentos, a relação que tinham era descontraída demais para isso. Em um minuto eles estavam extremamente sérios. Diana contava a Paulo seus problemas, e ele resolveu compará-los com os seus, do passado. Abriu um vasto monólogo, estava ao mesmo tempo seguro e envergonhado, contava coisas muito fortes a menina, como se quisesse aconselhá-la para não cometer os mesmos erros, como se quisesse compartilhar as coisas mais íntimas em forma de demonstração de confiança.
- Converso muito com outras pessoas assim como com você, mas essas coisas eu não digo a elas. - acrescentou Paulo ao terminar as histórias - Espero que você também não diga.
- E vou dizer pra quem? - observou a menina, como se quisesse fazê-lo entender que só diria coisas como essas a ele.
Diana enquanto ouviu tudo tentou por muitas vezes esconder o espanto e a emoção diante daquelas palavras. Mas ela não teve muito sucesso.
Quando o clima tenso passou, as brincadeiras voltaram rapidamente, e eles voltaram também a fazer outras coisas que faziam juntos. Se havia algo importante nessa relação, era o sexo. Muito mais para Paulo do que para Diana, mas ela o satisfazia, porque se havia algo que os dois faziam perfeitamente juntos, era fugir do convencional. Ninguém conseguia definir aquela amizade, mas naquela noite, não havia ninguém que diria que não era uma amizade.
- A gente podia namorar - disse ele com um sorriso debochado.
Diana só o olhou, e os dois caíram na risada. Ambos sabiam que isso era a maior bobagem que poderiam fazer. Amigos não namoram, amigos se divertem.
Ela pediu pra que Paulo desligasse a televisão, eles não estavam vendo.
- É mania, com a tv ligada eu não me sinto sozinho. – retrucou ele.
Aquilo fez Diana pensar sobre o garoto... Primeiro ela riu, achou engraçado, pois fazia isso quando criança, mas depois pensou que por trás daquela figura desleixada e despreocupada de Paulo, havia também medo, medo de se sentir sozinho, medo das coisas mais simples...


(Tem coisas que escrevo, como esta, e demoro meses pra postar. Ou nunca posto. haha)