sábado, 30 de maio de 2009

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É como se eu tivesse me jogado de um penhasco. Sem chão agora eu caio... Me sinto agora livre, voando, sem culpa, sem chance de errar novamente. Sinto agora que cheguei no fim, caindo em direção a morte. Me matei, mas quem sabe eu não possa renascer... E diferente, depois de tudo que aprendi, depois de tudo que sofri, e fiz sofrer.
Chego ao chão, me despadaço... Meu coração de pedra agora espalhado em mil pedrinhas, cada uma um erro diferente. Cada sonho que eu sonhei ficou pra trás, cada coração que eu pisei, não bate mais, igual ao meu. A chuva começa, como em todo fim de tragédia, e eu vou continuar aqui, esperando ela passar.

domingo, 24 de maio de 2009

Me deixa quieta, por favor?

Eu prefiro me calar, não me manifestar. O silêncio é uma virtude, quando necessário. Eu prefiro morrer engasgada com todas as palavras que eu queria cuspir na cara. Porque agora eu enxergo que não tem porque falar. Eu falei tanto e não adiantou nada... Eu disse tantas coisas que se perderam. Pra que falar? Só sorrir. Sorrir basta pra amenizar a falta do que dizer.
Eu não quero nem mesmo provocar. Provocar o quê? Provocar coisas ruins em mim, porque eu sempre soube que estrada sem rumo leva a lugar nenhum... Talvez eu não queira nem chegar a algum lugar, mas pelo menos caminhar feliz eu quero. E a minha felicidade não esta mais ligada a tudo isso.
Me deixa seguir sem todos esses jogos idiotas, me deixa seguir sozinha, calada... e feliz. Me faz esse imenso favor.

domingo, 17 de maio de 2009

Bons Tempos

Bons tempos aqueles em que suas perguntas eram difíceis e suas repostas não eram secas. Em que a gente podia rir um do outro, e não gostava tanto de se machucar. Em que eu esperava respeito e sabia respeitar. Em que eu não me descontrolava e você sabia me fazer rir.
Bons tempos aqueles em que a dupla perfeita era eu e você. Em que o perigo era divertido, em que o ódio era desejo e em que os pensamentos não existiam.
Bons tempos aqueles em que voce me elogiava e eu te correspondia fazendo o que você queria. Em que meu toque te arrepiava e minha culpa não me levava a querer errar mais, só pra te irritar. Em que você não me decepcionava ao ponto de eu querer te irritar.
Bons tempos aqueles em que eu pensei que você era a pessoa certa pra eu confiar e que por qualquer coisa a gente podia passar. Em que nosso prazer era zuar. Em que eu nao entendia quem era você, e nem você tinha descoberto quem eu era.
Bons tempos aqueles, não que eu pensei que fosse pra sempre, mas que eu pensei que seria bom toda vez que fosse.

domingo, 10 de maio de 2009

♪ Acabooou A-ca-bou!

E eu tão acostumado a ter tudo na mão ♪

Essa música serve né? HAUHAUA. Ai, fim de trampo. Coisinha temporária, mas foi a primeira experiência, cansei muito, aprendi muito a lidar com as pessoas, foi legal até. Só quero receber meu salário agora! IhuL!
As provas da faculdade tão pegando, tem que levar a sério né :\
E o resto é resto! Ou não né? (Y) Um dia há de ter jeito!


"Nós dois temos os mesmo defeitos
Sabemos tudo ao nosso respeito
Somos suspeitos de um crime perfeito
MAS CRIMES PERFEITOS NÃO DEIXAM SUSPEITOS."

segunda-feira, 4 de maio de 2009

Soneto do Recomeço

Você me faz desistir
Ele me faz prosseguir
Aos trancos e barrancos, mas faz
Nem aos trancos e barrancos com você dava mais

Até sorriso sem amor é mais doce
Quando o sorriso é sincero
Dele nada eu espero
De você eu esperei demais

Muito amor mal correspondido
Um dia sofrido
Mentiras banais

A tristeza chegou ao seu leito
Sem mágoa no peito
É tempo de paz

Anna Cláudia Magalhães.